!!Ainda em 2010!! por Rod Castro

7 de fev. de 2011

Tirei férias depois de trabalhar 09 anos direto com publicidade. Aproveitei para ver filmes que passaram, ou não, nos cinemas de Manaus, repondo o tempo escasso que foi uma eterna realidade neste último ano de 2010.

Para que eu possa falar de todos, sem realmente deixar ninguém de fora, decidi dividir o texto em três partes: os mais ou menos (que não decepcionaram, mas que podiam ser melhores) os bons (que cumpriram sua proposta) e os muito bons (que superaram as expectativas).

Para que possa falar de todos, vou fazer textos da seguinte forma: 01 parágrafo para a primeira categoria, 02 para a segunda e 03 para a terceira. Assim falo o suficiente dos que não são tão bons, bem dos bons e mais ainda dos que superaram. Vamos lá?

Os Mais ou Menos:

“O Lobisomem” de Joe Johnston

Tinha tudo para ser um excelente filme: personagem conhecido, elenco estrelado, efeitos especiais mais realistas, um diretor com certa experiência, mas se tornou um engodo com um só culpado, Johnston (diretor do filme do Capitão América). Ele culpa o estúdio, veremos.

“Chéri” de Stephen Frears

Outro que tinha tudo para dar certo: um dos melhores diretores da década de 90, um elenco primoroso, texto e plot interessante, mas o filme não engrena, às vezes se torna até mesmo sacal. Só não fica pior porque Michelle Pfeiffer conduz bem sua personagem. Mas para um filme do Frears ficou devendo.

“Vigaristas” de Rian Johnson

A premissa de dois irmãos que vivem de dar golpes em milionários é boa. Os primeiros golpes aplicados são muito bons, mas parece que o enredo empaca na metodologia e a graça e o charme conquistados se tornam banais e formuláicos. Vale pela boa atuação de Brody e Weisz e o sempre excelente Ruffalo.

“Tron, O Legado” de Joseph Kosinski

Vamos falar a verdade? O primeiro Tron não era lá essas coisas. Efeitos interessantíssimos, para a época, e divertido, principalmente nos momentos de perseguições e competições. Mas só. Então porque não fazer mais do mesmo, com efeitos melhores? Fez-se, mas o resultado é o mesmo, somente um filme pipoca, com um grande ator (Jeff Bridges) com poucas falas. Ah, vale também pela beleza de Olivia Wilde e pela loucura encarnada do ator Michael Sheen.

“Predadores” de Nimród Antal

A premissa de que humanos são jogados em um planeta para serem caçados pelos alienígenas da série Predadores é interessante. O elenco escolhido para tanto também dá conta do recado, principalmente Alice Braga e Topher Grace. Mas de alguma forma o filme não empolga, apesar de bons momentos. Agora é esperar para ver se o produtor Robert Rodriguez põe a mão na massa e grava a sua versão.

Os Bons:

“Faces da Verdade” de Rod Lurie

Até que ponto um repórter ou jornalista pode ir por sua fonte? Uma questão já tantas vezes levantada no cinema mundial ganha contornos femininos (rosto e bela atuação de Kate Beckinsale). Uma mãe/jornalista faz matéria denúncia contra uma agência do Governo.

Pressão para todos os lados: os proprietários do jornal em que ela trabalha, a mídia em geral pelos ecos provocados e o Governo que deseja saber como uma importante informação como aquela pôde chegar tão naturalmente a uma jornalista. Bom filme. Destaque para atuação de Matt Dillon como o promotor que tenta arrancar a verdade de Beckinsale a qualquer preço.

“72 horas” de Paul Haggis

Parecido com o tema anterior. Temos uma pessoa acusada sobre algo que não fez. No caso, uma mãe (Elizabeth Banks) que briga com sua chefe é acusada de tê-la matado assim que ambas saiam do trabalho. Todas as provas mostram que ela realmente o fez. Mas e o marido (Crowe) e o comportamento da acusada? Afirmam o contrário.

O filme demora para engrenar. Salvam estes momentos lentos os sempre excelentes diálogos de Haggis (ele faz todos os da nova cine série do 007) e a participação especial e convincente de um fugitivo da cadeia (Liam Neeson).

“Meu Malvado Favorito” de Pierre Coffin e Chris Renaud

Um vilão que nunca convenceu, nem mesmo a sua mãe, é desafiado por um “novato”. O que ele faz? Bola um plano infalível. Para tudo dar certo ele precisa da ajuda de: três meninas que moram em um orfanato, seu mestre maluco e respectivos ajudantes - bichinhos amarelos com um ou dois olhos.

O plot mesmo desse filme é: relacionamento pais e filhos. Então é lógico que o vilão irá conquistar o respeito, terá o afeto das meninas, superará o seu rival e tirará muitas risadas da sua boca. Ainda assim, faltou algo para posicioná-lo melhor entre os filmes vistos.

“O Profeta” de Jacques Audiard

Filmar como o crime se organiza por dentro das prisões mundo a fora não é novidade para ninguém. Mostrar isso pelo olhar de um simples ladrãozinho mequetrefe que vai subindo, a duras penas – como na boa cena em que ele mata um árabe – até se tornar um dos maiorais dentro da sua prisão, mesmo continuando somente um mequetrefe – ao olhar de quem o recrutou para crimes maiores – é uma novidade.

Não há grandes novidades técnicas no filme, a idéia já está plantada e acompanharemos essa escalada do início ao fim da história. O acerto mesmo está no ator chamado para encarnar Tahar Rahim que parece carregar em um só olhar a frustração e a raiva do mundo que o cerca. Um petardo francês.

“Um Homem Misterioso” de Anton Corbijn

Talvez por ter passado tanto tempo dirigindo vídeo clipes (para U2, Depeche Mode e Metallica) o diretor Holandês Anton Corbijn decidiu permear seus filmes – apenas 02, contando com esse “Um Homem Misterioso” – com momentos repletos de silêncio. Neste drama policial encenado na Itália não é diferente.

A escolha por George Clooney é perfeita para refazer a ideia que o público mundial tem dele: um galã bem resolvido. Aqui ele é um homem comum, que desconfia de todos, passa momentos inteiros de total silêncio e se torna amante de uma prostituta, ao mesmo tempo em que é amigo do padre local. Belo filme, com momentos interessantíssimos de exposição, fotografia mais que perfeita e uma bella dona Violante Placido – que já acertou sua estréia no cinema americano na nova aventura do “Motoqueiro Fantasma”.

“Megamente” de Tom McGrath

Praticamente o mesmo plot explorado no já comentado “Meu Malvado Favorito”. Um vilão que passou sua vida enfrentando o protótipo do Superman de sua realidade acaba matando-o em um plano maligno, pelo menos é isso que pensamos. O que podia ser uma solução para Megamente acarreta um problema: quem ele enfrentará agora que seu adversário jaz?

A diversão já praticada por Tom em suas duas animações anteriores – série “Madagascar” – toma conta da tela e ganha diferenciais a partir do momento em que você assiste ao filme em 3D. Os personagens são marcantes, a virada no final surpresa traz um quê a mais para o filme e o final é um grande sorriso no rosto de quem assiste.

“Um Homem Sério” de Joel e Ethan Coen

Personagens originais. Comédia com tempo de drama. Trilha sonora perfeita. Texto ágil e com total referência as comédias das décadas de 40/50 de grandes mestres dos bons filmes de Hollywood. Esses são fatos e características que marcam a obra dos Irmãos Coen. Em “Um Homem Sério” não é diferente.

Um professor de matemática tem que enfrentar: o suborno de um aluno chinês, um vizinho caçador, uma vizinha gostosa, um filho pilantrinha, uma filha chata, uma esposa que quer o divórcio, um amante (o da esposa) que quer o seu bem e um irmão que aposta em jogos ilegais usando a matemática. Tudo desencadeado de forma ordenada e desenfreada como somente um filme dos Coen é.

“Enrolados” de Nathan Greno e Byron Howard

O filme mais caro produzido pela Disney. Demorou mais de 04 anos para ser feito. Estas são as principais notícias que cercavam "Enrolados". Talvez fosse uma tática para mascarar algo que poria em risco o projeto: uma tentativa de reler um clássico da literatura infantil mundial, a história de Rapunzel.

Divertido, engraçado, com cenas de ação muito bem boladas e com grande percepção dos diretores sobre os efeitos 3D – aquele que “interage” com os espectadores, principalmente o fator profundidade. Muito bom, merece espaço na estante.

“Encontro Explosivo” de James Mangold

“Cop Land”, “Garota Interrompida”, “Kate & Leopold”, “Identidade”, “Johny & June”, “Os Indomáveis” e agora “Encontro Explosivo”. Está é a carreira em cinema de James Mangold, um competente diretor americano. Este misto de comédia com policial e aventura é no mínimo divertido.

Um espião tem que provar sua inocência e para isso vai contar com uma pessoa “normal” para escapar das mais diversas situações. Mangold tem belas sacadas para as cenas de ação, muito bem coreografadas e com a dupla principal (Tom Cruise e Cameron Diaz) se divertindo ao extremo. Cruise tem que fazer algo com relação a sua imagem desgastada para emplacara algum sucesso, esse filme era uma tentativa, pena que o público não gostou.

“Toy Story 3” de Lee Unkrich

Sendo bem sincero, a série que lançou a Pixar para o mundo nunca me convenceu. Pronto, pode me xingar aí durante o tempo que você quiser. Já? Então, continuando: gosto, acho interessante, mas nunca me fez a cabeça e com certeza seria uma série que eu venderia da minha coleção antes de vender coisas melhores como “Up”, “Os Incríveis” e vários outros feitos pela equipe de John Lasseter.

Nesta terceira e parece ser última parte, acompanhamos o crescimento do dono dos brinquedos. Assim, obviamente o veremos abandonar os seus bonecos para se tornar adulto e teremos o olhar dos brinquedos perante este grande dilema. Há cenas emblemáticas, como a substituição que nós humanos fazemos de objetos tão queridos e a cena em que os brinquedos estão prontos para encerrarem suas “vidas”. Mas é uma boa animação e somente isso.

“Ameaça Terrorista” de Gregor Jordan

Um filme lento com história não muito convencional: terrorista inglês, recém convertido ao islamismo, entrega-se aos militares americanos. A partir daí sabemos o que ele fez: escondeu três bombas em importantes cidades americanas. Como ele fez isso e quais são suas reais intenções é o que iremos descobrir neste bom thriller.

Destaque para atuação de Samuel L. Jackson como torturador profissional e Michael Sheen – firmando-se como um ator versátil - como o terrorista repleto de dualidade em suas informações. É de se destacar também as questões levantadas pelo terrorista e o posicionamento dos militares. Merece atenção.

“A Epidemia” de Breck Eisner

Em tempos de a volta dos Zumbis – “Walking Dead” na TV, “Zumbilândia” conquistando ares de Cult e “Extermínio” em vias de chegar a sua terceira parte – esta reencarnação de um filme menor da década de setenta, senão me engano, ganha contornos interessantes nas mãos de Breck que acerta o tom desde a primeira pessoa a ser infectada.

Filme denso em muitos aspectos. Repleto de boas cenas de perseguição. Guinadas surpreendentes e um final de sentido duplo que deixa arestas para continuações. Em Blu-ray ganha um charme a mais.

“Os Coletores” de Miguel Sapochnik

Com duas colaborações na parte do departamento de arte de boas realizações de Dany Boyle (em “Por Uma Vida Menos Ordinária” e “Trainspotting”) o novo diretor Miguel Sapochnik acerta a mão nessa ficção científica pessimista e com toques de comédia de humor negro, em várias partes.

Em um futuro breve, as pessoas que sofreram mazelas e por isso perderam importantes órgãos acabam por tê-los de volta, mas sem a necessidade de doadores – são órgãos mecânicos. O acerto do filme passa pelas referências a clássicos como “Metrópolis”, cults como “Blade Runner” e ganha contornos de um grande episódio da série “Além da Imaginação”. Olho em Sapochnik, que já foi absorvido pela série “House”, tem futuro.

“Ponto de Partida” de Timothy Linh Bui

Apostar em um texto diferente. Acreditar que astros até mesmo conhecidos e reconhecidos desejam fazer papéis originais, com personagens mais reais e menos caricaturais. Está foi a aposta do diretor Linh Bui ao chamar Jessica Biel, Ray Liotta e Forester Whitaker para este drama.

Conflitos entrecortados. Uma dançarina de pole dance, um ex-padre tentando o suicídio, um ex-assaltante buscando sua redenção e o herdeiro de uma funerária tentando se reerguer. Tudo entrelaçado, com bons momentos dramáticos e fotografia saturada. Agora é esperar o próximo passo do diretor Linh.

“Vidas Que se Cruzam” de Guillermo Arriaga

“Amores Brutos”, “21 Gramas”, “Três Enterros” e “Babel”. Quatro roteiros entrecortados, com personagens reais, que tem suas vidas embaralhadas em certo momento. Com palavras impiedosas e impactantes. Esta era a carreira do roteirista/autor Guillermo que fez parceria com o diretor Alejandro González Iñárritu e o ator e também diretor Tommy Lee Jones (“três Enterros”).

Arriscar-se a fazer um roteiro e ao mesmo tempo dirigi-lo era algo que lhe faltava. Agora não mais. Arriaga faz mais um roteiro misturado, mas agora no tempo espaço, não mais entre personagens. A história se repete com o passar do tempo de exposição. Destaque para a boa atuação de Jennifer Lawrence.

“Entre Irmãos” de Jim Sheridan

“Meu Pé Esquerdo”, “Em Nome do Pai” e “O Lutador”. Três filmes fortes, com temática política e que mostram sempre uma pessoa deslocado se confrontando com algo surpreendente e se transformando a partir dali. Os três personagens têm o mesmo rosto, o de Daniel Day-Lewis. Os filmes também têm o mesmo diretor: Jim Sheridan.

Não é de se estranhar então, que o diretor tenha aceitado essa regravação deste bom drama sueco. A história de um irmão certinho – Tobey Maguire longe de ser uma pessoa normal – que tenta defender o seu irmão mais novo e que sempre apronta – Jake Gyllenhaal certeiro como sempre – e uma mulher entre eles – a competente Natalie Portman, ganha ares mais realísticos do que o retrato de um triângulo amoroso. Competente drama, com muito boas atuações.

“O Anticristo” de Lars Von Trier

Ele (um psicólogo) e ela (uma escritora). Este é o nome dos dois únicos personagens do filme mais polêmico desde o inesquecível e violento “Irreversível”. Lars Von Trier conta uma história muitas vezes já contada: pais, por um descuido, acabam perdendo o seu filho – uma das cenas mais bonitas do cinema moderno.

O trauma que a situação gera e a reação desses personagens frente a isso é o que o diretor nos mostrará. Não será fácil. Nem pra eles, personagens, nem para nós, público. O filme é denso, possui cenas chocantes, traveste-se como um drama, mas na verdade é um filme de terror, como a revelação dos estudos feitos por “Ela” e o final em que se vê várias mulheres subindo para a cabana em que o casal realiza seu tratamento. Uma experiência, por si só.

“Salt” de Philip Noyce

Vendido como uma espécie de Jason Bourne com saias, este projeto rondou os estúdios de Hollywood por um bom tempo até Angelina Jolie topar interpretar a personagem principal. A idéia mais correta e talvez menos imaginada fosse chamar o competente e politizado diretor Phillip Noyce (do excelente “Terror a Bordo”, “Jogos Patrióticos”, “Perigo Real e Imediato” e “O Colecionador de Ossos”) que já havia trabalhado com a senhora Pitt para o comando.

O filme parece ser apenas mais do mesmo: uma agente da CIA é acusada por um informante de ser espiã dupla. A sacada não é ela se transformar numa assassina que destrói e mata tudo o que atravessa seu caminho a fim de provar sua inocência. O interessante é sabermos que ela é o que é e tem tudo para surpreender a todos que lhe acusam.

“Ervas Daninhas” de Alain Resnais

Um dos mais importantes cineastas franceses põe a mão na massa – de três em três anos, ele entrega um filme, desde 2003 é assim – e faz um filme com uma história singela, porém muito bem contada, com calma, ângulos de cena maravilhosos e tons de estilo significante, apesar, insisto nisso, de simples.

A história de uma dentista que é assaltada e tem sua bolsa devolvida por um senhor recém aposentado é interessantíssima, apesar de normal. O que torna o filme assim é o jeito como Resnais o conduz: seus personagens são verdadeiros, suas narrações são tão íntimas que em certos momentos eles se permitem corrigir os pensamentos – apenas para o público, não para os outros personagens – e as cores são belamente fotografadas. O falso final e o vôo soam como mensagens a ser interpretadas por quem assista ao filme, de forma silenciosa.

“Shrek – o Capítulo Final” de Mike Mitchell

Sendo bem claro: “Shrek Terceiro” foi um erro. Decepcionante, apelativo e longe de tudo o que se trabalhou nos dois primeiros filmes da série do Ogro e seus parceiros Burro Falante e Gato de Botas. A reformulação da série era necessária, não somente para possíveis continuações, mas para reerguer os personagens.

A solução foi chamar um dos redatores do desenho “Bob Esponja” e que só havia trabalhado com comédias com personagens reais, Mike Mitchel. Bebendo naquela fonte de a pessoa receber uma chance de fazer tudo o que já fez em sua vida, mas de forma diferente, o enredo traz boas situações e muda todo o status quo do universo do ogro. Engraçado, divertido.

“Os Homens Que Não Amavam as Mulheres” de Niels Arden Oplev

Um dos maiores sucessos de venda do mundo dos livros ganha sua primeira adaptação. Não li nenhum livro, mas quem leu afirma que as adaptações foram bem fieis ao que o autor Stieg Larsson escreveu em sua série.

O filme não se aproveita de grandes invencionices e isso soma ao resultado final. Destaque mesmo para as boas atuações de Michael Nyqvist e de Naomi Rapace, o casal de investigadores que tentam desvendar um grande segredo de uma família de aristocratas suecos. A trama surpreende e passa pela naturalidade – não há nada de genial, mas funciona e muito. Agora é esperar pela adaptação americana que terá o comando de David Fincher.

“Sombras de Goya” de Milos Forman

Um dos meus diretores favoritos, o tcheco Milos Forman, anda sumido. Não sei se seus futuros 79 anos, completados no próximo dia 18, pesam quanto a uma sequência de trabalho mais atuante nesses anos 2000. Mas que um filme poderoso como ele sabe fazer, faz falta nos cinemas, ah isso faz.

Poucos podem se orgulhar de terem em seus currículos filmes como “Um Estranho No Ninho”, “Na Época do Ragtime”, “Amadeus”, “O Povo Contra Larry Flint” e “O Mundo de Andy”. Milos pode e por isso mesmo fez outro belo trabalho neste polêmico “Sombras de Goya”, um filme que desmistifica a figura do conhecido pintor, ao mesmo tempo em que retrata a sociedade da época. Javier Bardem arrebenta e Natalie Portman mostra ser uma atriz mais madura.Pena que o filme não ganhou destaque no mercado, mas merece ser descoberto em uma locadora.

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