
Entre os filmes de Tony que figuram lá por casa estão: “Fome de Viver” (um dos meus favoritos de vampiro), “Amor À Queima Roupa” (roteiro de um ainda não conhecido a época Quentin Tarantino), “Inimigo do Estado” (subestimado, mas que tem o seu valor), “Jogo de Espiões” (espionagem mais realística e com bons diálogos) e “Domino” (produção meio independente e que trouxe holofotes para Keira Knightley).
“Incontrolável” é um filme pipoca, com tudo o que tem direito: dupla de trabalhadores – Denzel Washington bem como sempre e Chris Pine buscando uma subida na carreira – que se envolve em uma situação inesperada, um trem descontrolado segue rumo a uma pequena cidade americana. A única forma de pará-lo é prendendo outro trem em seu último vagão e tentar frear ao máximo.
Advinha quem vai parar o trem que sai detonando tudo o que encontra? A dupla já citada e que durante o filme terá a sua história contada. Aqui reside o diferencial do comando de Tony, buscando por um pouco mais de bom cinema na produção. Ele entrecorta o natural desenvolvimento da trama para pontuar situações dos personagens principais que ocorreram até antes daquele momento impar.
É lógico que teremos a população torcendo pelos dois heróis inesperados, também temos uma garota que os ajudará nessa missão – aqui, é a linda e competente Rosario Dawson – veremos cenas explosivas em uma velocidade de abismar e ao final, tudo dará certo.
Mas isso vai contra o que realmente move o filme: a vontade de fazer o certo e de unir forças para um bem maior. Bom filme, boas cenas de ação, agora é esperar pelo novo projeto de Tony que deve ter um grande elenco para rodar uma história de ladrões versus assassinos (“Potsdamer Platz”). Nota 8,0 para incontrolável.
2 comentários:
Rapaz, achei esse filme legal pra caralho também. Gostei da maneira como o filme retrata o mundo das ferrovias, coisa que nunca tinha visto antes e talvez nunca veja ao vivo, toda aquela sujeira e maquinário pesado me fizeram sentir na pele dos caras que trabalham por lá e ajudou a torcer pelo desfecho feliz.
Bom trabalho de ambientação, mas tenho que falar daquela montagem insana que o Tony Scott não cansa de usar, acho que o filme fica muito confuso em alguns momentos.
Pelo menos com esse ele se redime por Chamas da Vingança (um dos filmes mais esquizofrênicos que já vi) e prova que não é o Michael Bay.
Rapaz concordo, acho que ele até fez um trabalho um pouco distante do que habitualmente faz.
Mas aqui um adendo quanto ao Bay, o maior clipeiro em tela grande do planeta: gostei para caralho do Trailler do novo Transformers, ó? Aquele início um pouco mais pausado com ambientação dos personagens, nem parece ele... Será a salvação?
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