!!A outra face da indústria do medo... ou: “O Hospedeiro” e “O Zodíaco”!! por Rod Castro

29 de nov. de 2007

Há mais de dez anos, assistindo ao bom e extinto programa “RockStoria” da MTV, ouvi algo em um testemunhal de Ozzy Osbourne, que me fez entender o porque sua banda tinha como princípio básico chocar as pessoas que ouviam suas músicas:

Estávamos na calçada em frente ao estúdio que ensaiávamos. Do outro lado da rua havia uma enorme fila para assistir ao filme de terror B, chamado Black Sabbath. Naquele momento, encostei em Toni Iommi e disse: ‘engraçado, não? As pessoas pagam para assistir um filme que só tem como fundamento lhes deixar em pânico’. Ali foi o nascimento do nosso estilo.”.

A originalidade do pensamento de Osbourne, durante anos foi corrompida por dezenas, senão até centenas de bandas “malévolas” que endeusavam o capeta em suas melodias. E aquele conceito de deixar os ouvintes temerosos, deu vez para uma indústria do medo que ano após ano bancava jovens revoltados a montar suas bandas, que lançavam, com sucesso, seus discos apelativos.

Indústria e arte na mesma linha não dá certo. E isso não é uma afirmação, é uma constatação. Durante a década de oitenta Ozzy não se sentia bem. Todas as pessoas afirmavam que seu reinado só era grandioso por ele ter se voltado para o mal.

A celeuma era tamanha em torno de Ozzy que em um show, foi dito que ele havia tido um acesso de loucura e decapitara um morcego em pleno o palco – a verdade é que a platéia, em êxtase, jogou animais de plástico e de carne e osso no palco e Ozzy, fanfarrão como sempre, pegou um morcego e largou a dentada (o erro: o bicho era de verdade e o rockstar ainda levou anti-rábica).

O que tudo isso tem haver com os excelentes suspenses “O Zodíaco” e “O Hospedeiro”? Muito: durante anos, desde que os alemães W.F. Murneau rodou “Nosferatu” – adaptação não autorizada do livro “Drácula” de Bram Stoker – e Fritz Lang filmou o soberbo “M, o Vampiro de Düsseldorf”, os estúdios americanos, que industrializaram a sétima arte, desembestaram a produzir filmes em série de monstros e matadores seriais.

Uns piores que os outros, tanto que quando surgia uma pérola entre esse segmento, como “Alien, o Oitavo Passageiro” (de Ridley Scott) e “Se7en, os sete crimes capitais” (de David Fincher), a mídia e os demais estúdios pegavam a sua fórmula, e às vezes até mesmo seus títulos, e rodavam mais obras que tinham o mesmo estilo ou seguiam a mesma linha de realização.

Graças a dois excelentes diretores, o próprio David Fincher e o coreano Joon-ho Bong, dois dos melhores filmes desses segmentos foram rodados ano passado e infelizmente não chegaram aos cinemas de Manaus, mas podem ser alugados agora mesmo em uma locadora próxima da sua casa, os já citados “O Zodíaco” e “O Hospedeiro”.

O primeiro é desmistificação de um estilo. Nada de estudos sobre como é o ataque – eles são mostrados em detalhe para você – nada de final surpresa, muito menos apelação para um contexto violento que o choque por dias. Nem. O grande marco deste filme está presente na etapa nunca retratada de forma simples como agora: o que um fato como esse faz com a vida de pessoas normais, como eu ou você.

O elenco foi escolhido com pinça por Fincher: para o papel do melhor jornalista a cobrir o caso do assassino Zodíaco, um Robert Downey Jr compenetrado e humano; para o papel do cartunista do jornal e principal personagem do filme, um curioso e excelente Jake Gyllenhaal; e para o papel do detetive durão que não consegue resolver o caso, um estupendo e verdadeiro Mark Rufallo.

“O Hospedeiro” não fica atrás. Poderia ser só mais um filme de monstros que atacam um lugar na Ásia e toma-lhe explosões, militares e gritos proferidos por pessoas desesperadas com olhinhos puxados. Mas em nenhum momento isso ocorre.

Pelo contrário: este talvez seja um dos filmes que aborda vários temas ao mesmo tempo e possui cenas interessantíssimas. Fala sobre consciência ambiental, retrata as diferenças de idades, mostra como as coisas ocorrem em um estado a parte de tudo e de todos, como é a Coréia do Sul.

Ao mesmo tempo em que passeia por todos esses temas com maestria, o diretor ainda consegue arrancar atuações brilhantes de seu elenco e tem tempo para aterrorizar e até mesmo divertir o público, no caso você oras!

Dois incríveis filmes e que merecem sua atenção. Pode ser que soem esquisitos, mas não são. Nota 9,0 para ambos e direto para a minha coleção de DVDs!

!!Traição em três tomos... ou “O Despertar de Uma Paixão”, “Quebra de Confiança” e “Lady Vingança”!! por Rod Castro

19 de nov. de 2007

“O Despertar de Uma Paixão”

Digamos que você fizesse uns quatro ou cinco papéis seguidos que rendessem não só aplausos, como prêmios dos mais variados. Nesse momento da sua carreira, o que você faria? Sumiria? Daria um tempo? Tentaria buscar projetos mais independentes ou quem sabe até mesmo se arriscaria na profissão de produtor de filmes “cults”?

Quais dessas coisas? Todas? Edward Norton, você está lendo esse texto? Acho que não, mas foi isso que este grande ator – escolhido como o melhor de sua geração – fez nos últimos três anos. Nenhum trabalho com grande destaque, mas todos bem feitos.

Entre eles está o drama “O Despertar de uma Paixão”. O roteiro é fácil: bacteriologista (Norton) do século dezenove se apaixona por uma filhinha de papai (Naomi Watts), lhe propõe casamento e alguns anos depois – em uma relação enfadonha – acaba descobrindo que está sendo traído por ela com um figurão de um clube local - Liev Schreiber (diretor do ótimo: “Uma Vida Iluminada”) marido de Naomi na vida real.

Frio, calculista, como um cientista o é, o personagem de Norton traça um plano – o casal viaja para uma área infectada por cólera na China - que fará sua esposa repensar a relação e o compromisso de ambos – “Será que ele quer me matar sem deixar vestígios?” - ao mesmo tempo em que tenta penetrar no mundo frio e distante em que seu marido vive.

Todos os elementos que permeiam um bom drama de época estão presentes: cenários, roupas, estrutura social, trejeitos na atuação do elenco principal, transições lentas de uma cena para a outra, cenário natural magnífico e elenco local – chinês – de apoio azeitado.

Antes do fim: sim, há uma virada na trama; sim o casal acaba por se reencontrar em um momento interessante e bem realizado; sim o filme não tem um final feliz – e tinha de ser assim; e sim, está é uma obra que merece ser vista com atenção por seus grandes momentos.

Não é o melhor de Norton, talvez seja o melhor de Watts - longe de suas poses em “King Kong” e perto da vontade de “Mulholland Drive” e “21 gramas”. Quem sabe, este “Despertar de Uma Paixão” esteja revelando um novo bom diretor para filmes mais intimistas? Só o tempo dirá. Nota 8,0.
“Quebra de Confiança”

Bily Ray é um roteirista que nos últimos cinco anos tem conseguido fazer seus textos ganhar vida em Hollywood. Entre suas histórias estão “Cores da Noite”, “Volcano”, o chato “A Guerra de Hart”, o intrigante “Suspeito Zero” e o esquecível “Plano de Vôo”.

De três anos para cá Billy recebeu a proposta de dirigir alguns filmes, entre eles “Shattered Glass” inédito por aqui e bem elogiado lá fora. Com esse crédito, o redator e agora diretor emplaca mais um projeto, com bom elenco e uma historia que prometia render um filme tenso e com boas cenas.

Foi por pouco, muito pouco que este drama que retrata a verdadeira história do agente da CIA que traiu a inteligência americana vendendo informações para os inimigos russos, não se concretizou em um bom filme de espionagem.

O filme tem bons diálogos – todos quando um ator de peso serve de “escada” para Ryan Phillips – boas cenas – como a final em que é montado um esquema especial para a prisão do agente traidor – e questionamentos antigos, mas que ainda servem de argumentos graças à administração Bush no comando do império ianque.

O único fator contra: em determinados momentos, o diretor não imprime o ritmo certo para uma trama tão bem amarrada e tensa como essa. Ao subir dos créditos a história acaba por ser só mais uma que “se baseou em algo que aconteceu e como não é minha realidade não merece minha atenção”.

Destaques: a razão da traição do espião – interpretado com competência por Chris Cooper (o mesmo de “Adaptação”) – o esquema traçado pela outra agente da CIA – papel da eficiente e sempre subestimada Laura Liney - que bola sua prisão.
Nota 7,5. Um pouco mais de ritmo e o filme teria recebido um 8,5.

“Lady Vingança”

Chan-wook Park. Este nome é o do melhor diretor sul coreano. É dele clássicos instantâneos, que merecem seu olhar e até mesmo pertencer a sua coleção de DVDs: o intenso “Zona de Risco”, o surpreendente “Mr. Vingança” (recentemente lançado no mercado nacional de DVDs), o genial “Old Boy” e o interessante “Lady Vingança”.

Os últimos três citados fazem parte da sua trilogia da vingança. Em todas as histórias, você encontra aspectos parecidos, mas sempre enquadrados de formas diferentes. O princípio é o mesmo, como ocorre e o que será a vida daquela pessoa a partir do início do processo da vingança não.

Este “Lady Vingança” merece respeito pelos aspectos imagéticos empreendidos com requinte e a inteligência de sempre de um não tão inspirado Park. A história também é a mais simples de todas, contada de forma direta, com alguns poucos recursos de flashback no seu começo.
Vale a construção dos personagens, outra característica marcante na filmografia do ator, assim como a boa e sempre firme direção de atores e as cenas que retratam o surrealismo que é estar preso na cadeia sul coreana para mulheres.

Não é o melhor de Park, mas ainda assim supera e muito alguns suspenses americanos. Nota 7,0 e com certas dúvidas quanto a possibilidade do mesmo figurar entre os meus DVDs.

!! Leve três e pague 1... ou: Inesquecível, O Segredo de Berlim e Uma Garota Irresistível!! Por Rod Castro

8 de nov. de 2007

“Inesquecível”

Uma revista nacional e que fala somente sobre cinema, ou assim o deveria ser, faz uma incrível crítica sobre uma película nacional. Falando não só bem da direção, como da história que é contada -por quase uma hora e meia de duração - e das atuações de seus protagonistas.

“Poxa, interessante!” Você pensa. Vai até a locadora, consegue o filme, assiste-o com o maior dos interesses e ao chegar à parte em que sobe os créditos sua reação é: "que m@#$&! Fui enganado!". E foi mesmo! Filme ruim, mal dirigido, com atuações pífias e frias, além de uma história que nem novela de hoje em dia consegue cometer – e sim, isso é um elogio a porcaria que passa nas telas de tevê de todo o país.

Mas o que esperar de um diretor que tem em seu currículo filmes como: “Sonho de Verão”, “Popstar”, “Xuxa e os Duendes” e a incrível continuação “Xuxa e os Duendes 2 – no caminho das Fadas”.

Podíamos mudar o nome do filme para esquecível!

Nota 2,0 pelo DVD ter me dado o crédito no aluguel de outros filmes! (levei 4 paguei dois!)

“O Segredo de Berlim”
Como fazer um excelente filme?

Contrate somente feras para o seu núcleo principal. Gente do quilate de George Clooney, Tobey Maguire e Cate Blanchett. Chame um bom diretor, daqueles que já foi contratado para rodar filmes cabeça, alguém como Steven Soderbergh (o mesmo de “Traffic” e “Onze Homens e um Segredo”). Por último, enquadre tudo nos moldes de um dos estilos que mais renderam bons filmes na história do cinema: o noir.
Vai dar tudo certo. Pois não deu. História: um antigo informante americano (Clooney em versão “pose”) que morava na Alemanha, antes da Segunda Guerra Mundial, é convocado para assumir a direção de um jornal local. O motorista (Maguire em versão “olhos exagerados”) encarregado de levá-lo a todos os lugares é um camarada bem safado e faz parte de todos os esquemas sujos que comandam a nova Berlim.

O que o ex-informante não sabe, é que sua antiga amante (Blanchett totalmente fria) tem um caso com o tal motorista. Esse fio de história o faz perder exatos 105 minutos de sua existência.

4,5 – pela fotografia em preto e branco interessante e a boa caracterização dos cenários.

“Uma Garota Irresistível”
Adoro aquelas capas de DVDs com dizeres entre aspas com algo bem vendável. Do tipo: “O filme mais polêmico do ano nos EUA!”. Será que isso realmente funciona para um filme que vai falar sobre o artista plástico Andy Warhol – criador do conceito Pop Arte e da frase “No futuro todos terão seus quinze minutos de fama”, entre outras?

Acho que não. O filme passeia pelo encontro de Warhol (feito com maestria por um Guy Pearce odiavelmente irreconhecível) com sua mais fiel atriz e modelo, a riquinha Edie Sedgwick (encarnada com leveza e a displicência necessárias por Siena Miller).

As desventuras entre criador e criatura acabam por ser um retrato feio de uma sociedade nem aí com nada da década de 70 e que fez da arte uma nova forma de expressar seus desalentos e fobias. Às vezes o filme se perde, possivelmente de propósito e por querer retratar como o pensamento da personagem principal vivia seus dias, noutras cenas mostra encontros inusitados de pessoas importantes dessa época.

Destaque para a trilha sonora interessantíssima, a fotografia que é retratada com fidelidade absurda ao estilo de câmeras utilizadas nos filmes “cabeça” de Wahrol e sua musa. E a boa interpretação de Bob Dylan realizada por um irreconhecível Hayden Christensen (o mesmo que encanou o novo Darth Vader de “Guerra nas Estrelas”).
Filme interessante, mas com final abrupto. Nota 6,5!

!! Efeito Tom Cruise? Ou a Última Cartada e O Julgamento do Diabo!! Rod Castro!

Tom Cruise é um dos astros mais poderosos do planeta. Isso você sabe, eu acho, e não é pelo seu belo sorriso ou excelentes atuações, longe disso. Esta constatação foi criada nos bastidores e no verdadeiro mundo de negócios e cifras que abastecem os grandes estúdios de Hollywood.

Pois no final de 2001, em um festival alternativo de cinema, Cruise viu um filme que lhe chamou a atenção, o ótimo policial “Narc”. Imediatamente o astro convocou sua parceira de negócios, Paula Wagner, marcou um jantar com o diretor (Joe Carnahan) e fechou não somente a distribuição da película para o mercado mundial, como o contratou para comandar “Missão Impossível 3”.

Dois anos e meio depois, Carnaham – que já estava com o roteiro aprovado pelo astro e com a pré-produção iniciada – decidiu largar “MI:III”, alegando divergências criativas com seu astro principal e “chefe”. Em seu lugar foi convocado J.J. Abrams – redator/diretor da série “Lost” – e o filme se saiu bem nas telas e mais ou menos nas bilheterias.

Cranahan tocou sua vida e rodou em Las Vegas, com grande elenco, anos depois, a aventura “A Útima Cartada”. Resumo da “história” do filme: um mágico que limpou dinheiro para máfia, legalizando a grana dos Dons no patrocínio de seus shows, decide dedurar geral. Resultado: uma paulada de matadores profissionais são contratados para matar o cara.

São tantos personagens, viradas e tiros, que o filme em certas horas parece tudo, menos filme. O desenvolvimento de personagens dá vez para frases de efeitos, edição rápida e fotografia saturada.

Uma pena, pois alguns personagens são apresentados de forma interessante nos primeiros minutos, mas a confusão é tamanha lá pelo meio da história que você não consegue se familiarizar com nenhum deles. E pena maior: um bom diretor vê seu prestígio ir por ralo abaixo em um filme fraco e esquecível.
E o “Julgamento do Diabo” o que tem haver com isso? Simples: Alec Baldwin certo dia recebeu um roteiro de uma comédia de humor negro, achou-o interessante e resolveu bancar as filmagens – como Cruise de vez em quando se arrisca. E? E o filme é ruim que dói. Nem os atributos abaixo do queixo de Jennifer Love Hewitt e o talento de Anthony Hopkins salvam.

Notas: 4,5 para ambos. Não alugue, não veja!

!!Crime de Mestre ou: É um crime copiar o mestre!! Por Rod Castro

5 de nov. de 2007

A primeira vez que vi Ryan Gosling atuando foi em “Tolerância Zero”. No filme ele fazia um neonazista que se dava mal por suas atitudes e pensamentos. Foi exatamente por este trabalho, que o ator recebeu minha total antipatia.

E não. Não foi porque seu papel foi bem desempenhado, mas sim porque ele praticamente fez uma homenagem a Edward Norton – o qual Ryan lembra fisicamente – e seu odiado, esse sim, personagem de “A Outra História Americana”. São historias diferentes, com temáticas parecidas, mas na minha cabeça o mais jovem quis “soar” como o mais competente. E acredite: houve esforço por parte dele, que nem ao menos ressoou como Ed.
Alguns anos se passaram e, após ser indicado ao Oscar como ator principal este ano, Gosling conseguiu novamente: fez uma escolha de personagem que remete a sombra projetada por Norton sobre sua carreira. Explico: com “Crime de Mestre” Ryan praticamente fez dois filmes do seu perseguido exemplo de categoria em um só.


No filme, o personagem de Gosling é um advogado jovem (como o de Ed em “O Povo Contra Larry Flint”) e ambicioso, que se envolve em um caso intrigante no qual um engenheiro (Anthony Hopkins) assassinou sua infiel esposa e por razões, inicialmente não explicadas, acaba por se entregar a polícia.

Tirando o lance do advogado, o que isso tem haver com Norton? Muito, pois em seu primeiro trabalho nas grandes telas – até aquele momento ele tinha feito somente papéis nos palcos e tablados americanos – o jovem ator encarnou um rapaz, frágil e “santinho”, que assassina um arcebispo e se entrega à polícia, em vez de fugir (atitude idêntica ao de Hopkins).

O filme em questão? “As Duas Faces de um Crime”. O resultado para Norton: várias indicações aos principais prêmios da sétima arte e os aplausos dos mais chatos críticos de plantão da época.

As coincidências não param por aí, siga as pistas: o jovem advogado de Ryan – que é arrogante e prepotente – em meio ao filme acaba por ter sua redenção (assim como o de Ed em “A Outra História Americana”); as melhores falas entre os personagens principais ocorrem em um tribunal e são proferidas pelo personagem mais experiente (Hopkins) – de forma idêntica aos personagens de Richard Geere (“As Duas Faces de um Crime”) e Woody Harrelson (“O Povo Contra Lary Flint”); e para terminar com chave de ouro: há um final surpresa com direito a virada inteligente (“Clube da Luta”? Calma que eu tô brincando!).

Bem, antes que haja a condenação por total persuasão dos meus argumentos, recomendo que você vá à locadora mais próxima, alugue os filmes acima citados - assista primeiro os do Ed - e aperte o play do seu aparelho de DVD após colocar o disquinho de o “Crime de Mestre”.


Meu veredicto: crime de cópia. Nota 6,5 (algo raro na carreira de Norton).