

“Eu não vejo cinema nacional. Filme brasileiro é a mesma história: mulher pelada, povo preguiçoso e samba. Tirando isso, parece novela da ‘plin-plin’, ou aquelas bobagens com os Trapalhões e a Xuxa.”. Várias pessoas me falaram isso durante muito tempo. Quase todas tinham razão, sendo que, em minha opinião, há bons filmes dos Trapalhões – mas isso era quando se podia ouvir um “caçildis” vindo da boca do Mussum.
Mas faz certo tempo que o cinema nacional melhorou. São filmes mais próximos da realidade e com personificações até mesmo mais dignas do povo que somos e dos nossos costumes. Além disso: os profissionais envolvidos com a sétima arte em solo nacional são tão bons quanto os de fora.
Exemplos? Toda a equipe de Cidade de Deus hoje trabalha com medalhões do cinema: o roteirista, o diretor de fotografia, o editor e principalmente, o diretor geral da produção, Fernando Meireles – que hoje trabalha do jeito que quer e ainda pode contar com liberdade artística para realizar suas obras.
Além desses profissionais citados acima, há mais nomes, como o do diretor Walter Salles. Sim, ele tropeçou ao realizar a “versão americana” de Água Negra, mas foi apenas este erro. Além disso, Walter fez um dos filmes mais importantes para América Latina ao adaptar o clássico livro do jovem Ernesto ‘Che’ Guevara, no bom Diários de Motocicleta.
E mesmo no tropeço, dizem por aí que houve muita interferência do estúdio no trabalho final em Água Negra, Walter fez bonito: o filme foi uma das melhores estréias de um diretor sul americano no mercado cinematográfico dos Estados Unidos. Fato que ganha peso pelo filme ser uma regravação.
Talvez o grande mal do brasileiro sejam dois, quando o assunto é cinema nacional: novelas e o hábito de falar mal do que está em franco progresso. O primeiro é até compreensível pela força que tal “arte” tem na vida dos espectadores e por sua fórmula repetida ao infinito na TV.
Já o segundo chega a ser vergonhoso, pois quanto mais o cinema nacional crescer melhores trabalhos teremos a oferecer, desde mão de obra especializada até locais de gravação – as famosas locações. E com isso muita gente sai ganhando, começando com os artistas e chegando até o público.
Se você quer dar uma conferida em dois belos exemplares de bom cinema tupiniquim pode ir à locadora mais próxima da sua casa – se os filmes não estiverem lá, cobre! - e peça ao balconista os excelentes “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “O Céu de Suely”.
Ambos são importantes por retratarem o país de forma verdadeira, sem “maquiagem” e com diálogos realistas. Além disso, “Cinema” e o “Céu” estão dando vez ao imenso mundo que existe no Nordeste do nosso país: com seu povo único, de percepção apurada do que é e o que não é viver e sofrer.
Mas faz certo tempo que o cinema nacional melhorou. São filmes mais próximos da realidade e com personificações até mesmo mais dignas do povo que somos e dos nossos costumes. Além disso: os profissionais envolvidos com a sétima arte em solo nacional são tão bons quanto os de fora.
Exemplos? Toda a equipe de Cidade de Deus hoje trabalha com medalhões do cinema: o roteirista, o diretor de fotografia, o editor e principalmente, o diretor geral da produção, Fernando Meireles – que hoje trabalha do jeito que quer e ainda pode contar com liberdade artística para realizar suas obras.
Além desses profissionais citados acima, há mais nomes, como o do diretor Walter Salles. Sim, ele tropeçou ao realizar a “versão americana” de Água Negra, mas foi apenas este erro. Além disso, Walter fez um dos filmes mais importantes para América Latina ao adaptar o clássico livro do jovem Ernesto ‘Che’ Guevara, no bom Diários de Motocicleta.
E mesmo no tropeço, dizem por aí que houve muita interferência do estúdio no trabalho final em Água Negra, Walter fez bonito: o filme foi uma das melhores estréias de um diretor sul americano no mercado cinematográfico dos Estados Unidos. Fato que ganha peso pelo filme ser uma regravação.
Talvez o grande mal do brasileiro sejam dois, quando o assunto é cinema nacional: novelas e o hábito de falar mal do que está em franco progresso. O primeiro é até compreensível pela força que tal “arte” tem na vida dos espectadores e por sua fórmula repetida ao infinito na TV.
Já o segundo chega a ser vergonhoso, pois quanto mais o cinema nacional crescer melhores trabalhos teremos a oferecer, desde mão de obra especializada até locais de gravação – as famosas locações. E com isso muita gente sai ganhando, começando com os artistas e chegando até o público.
Se você quer dar uma conferida em dois belos exemplares de bom cinema tupiniquim pode ir à locadora mais próxima da sua casa – se os filmes não estiverem lá, cobre! - e peça ao balconista os excelentes “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “O Céu de Suely”.
Ambos são importantes por retratarem o país de forma verdadeira, sem “maquiagem” e com diálogos realistas. Além disso, “Cinema” e o “Céu” estão dando vez ao imenso mundo que existe no Nordeste do nosso país: com seu povo único, de percepção apurada do que é e o que não é viver e sofrer.
Acredite: o cinema nacional ainda não está no mesmo nível que o da Argentina – principalmente pela palhaçada que o Collor fez quando estava no poder – e o do México (que começou a ser reconhecido de verdade em 2006 por três filmes realizados por diretores de lá: O Labirinto do Fauno, Filhos da Esperança e Babel).
Mas a sétima arte brasileira caminha a passos largos e rumo a um cinema de qualidade, com obras bem estruturadas e histórias inusitadas. “Espere e confie”, como falava o Didi dos velhos tempos.
Mas a sétima arte brasileira caminha a passos largos e rumo a um cinema de qualidade, com obras bem estruturadas e histórias inusitadas. “Espere e confie”, como falava o Didi dos velhos tempos.
2 comentários:
tow doido p ver o céu de suely, é com a mina q fez elis né?
Rafa, na boa? Achei super estimado além da conta este Céu de Suelly. Na boa mesmo: o filme não é ruim, mas não é tudo o que falaram.
Tem boas interpretações, bons diálogos e na minha cabeça: só!Acima disso já é exagero da mídia.
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