
Entre algumas muito boas e outras esquecíveis acabei ouvindo uma baiana, daqual nem me recorodo nome, que tinha boa vocalista e um pouco de peso. Nesta banda, que não me recordo o nome e que não gogarei para lembrar, estava uma pessoa que tempos depois seria um ícone entre adolescentes que se revoltam pelas mais diversas causas, Pitty.
Foi com esse pensamento – lembro de ti de algum lugar? – que assisti pela MTV o clipe de “Máscara”, single que lançava a cantora baiana que não parecia vir de lá – nessa última década vieram as populares: Daniela, Margarete e Sangalo.
Mas ainda com todos esses elogios, o primeiro e segundo disco da artista – que na verdade é uma banda com o nome de sua vocalista – não acertaram no ponto. Ambos possuem bons momentos, tem letras interessantes, mas no total, não chegava ao ponto que os ouvintes esperavam, não havia uma ideia central.
É com esse patamar: artista endeusada, que produz bons CDs e que não sai do MP3 player dos adolescentes, que “Chiaro/Escuro” – claro/escuro em italiano – chega às lojas especializadas. Um discão, daqueles para se ouvir várias vezes para se notar que todas as músicas são no mínimo boas.

E ainda tem espaço para algo que os Titãs já foram capazes de fazer, não só em ritmo, mas em letra mesmo, na excelente: “Trapézio” e na faixa de abertura “8 ou 80”. Há deslizes em uma ou outra canção, mas nada que atrapalhe o conjunto – sem trocadilhos.
Um bom disco de rock nacional e pela primeira vez pensei em votar na Pitty como artista do ano na premiação da MTV Brasil, afinal, ela desfez de sua fórmula e tirou seu nome do lado de alguns que só possuem um jeito de fazer música – os emos, no caso. Nota 8,5.
2 comentários:
Esse eu tenho lo original! ;D
E eu estou pensando sinceramente em comprar!!! Ainda mais com o preço de R$ 19,80 nas Americanas do Centro!
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