!!Quadrinhos para se ter na estante: Big Guy & Rusty Boy!! Por Rod Castro!

21 de jul. de 2009

Há muito tempo, muito mesmo, esperava por os olhos na versão nacional desse quadrinhos escrito pelo – na época – excelente Frank Miller com colaboração nos desenhos do espetacular Geoff Darrow.

Big Guy & Rusty Boy foi tão elogiado quando lançado, que dezenas de publicações especializadas em quadrinhos cobravam mais e mais aventuras descompromissadas da dupla de robôs/agentes criados pelo celebro insano e vanguardista de Frank Miller.

Mas o que solidificava o gibi como uma verdadeira experiência acima da média das revistas, digamos que menos sérias, era a arte – ele consegue fazer trabalhos além dos desenhos e sem querer ofender os bons desenhistas espalhados pelo mundo ou que põem os olhos aqui no blog - de um dos mais louco desenhista dos anos 90: Darrow.

Sabe aqueles cenários que mostravam os campos de “semear pessoas” de Matrix – cheios de detalhes acachapantes? Criação do senhor Darrow, sujeito magro, carequinha e estilo sóbrio que faz você até mesmo duvidar que é dele aquele traço único e que faz o leitor não somente ler uma história, mas viver uma experiência em quadrinhos.

Enfim. São com esses três paragráfos de elogios sinceros ao trabalho dessas duas feras que digo a você: compre, empreste, roube, enfim dê o seu jeito, mas tenha Big Guy & Rusty Boy. Um dos poucos gibis voltados para crianças, mas raciocinados por adultos em sua fase gênios, que merece destaque na sua gibiteca.




A história: tão simples que parece boba. Apõs uma frustrada experiência em um laboratório, cientistas acabam gerando uma espécie de monstro que absorve tudo que toca ou confronta, ele escapa do prédio e toma conta das ruas de uma Tóquio – obviamente - rica em detalhes loucos.

Sem controle da situação, o governo japonês acaba recorrendo ao seu mais novo invento para contenção de situações estapafurdias: o andróide miniatura Rusty Boy, que tenta em vão vencer o monstro. É nesse momento que o governo Americano – que sempre ajudou o japonês, né? (Hiroshima e Nagasaki são testemunhas ou sobreviventes desse fato?) acaba por enviar sua mais potente máquina de combate, o gigantesco Big Guy.

Falar mais e como os dois parceiros resolverão esse incidente é estragar a sua diversão. Por isso nem pense, ao passar pela Saraiva daqui de Manaus ou visitar os sites de livrarias especializadas em gibi, adquira imediatamente seu exemplar lançado recentemente pela Devir.

Obrigatório, nota 8,5 – mas admito que era quase 9,0 – se tivesse mais umas duas histórias da série levava o 9!

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