
Qual é a sua definição de rock? É rock, o bom e velho estilo de música que faz muitas pessoas sacudirem o esqueleto e a cabeça a cada música executada. Pergunto isso porque costumo afirmar que a definição do que é rock de verdade, reside em uma palavra distinta: atitude.
Exemplo: Michael Jackson durante boa parte de sua carreira solo - principalmente no início dela – foi um dos maiores roqueiros que o planeta Terra testemunhou em palco e apresentações. Ele dançava, passava a mão em “lugares proibidos” – Elvis e James Brown também o faziam - e ainda conquistava todos os tipos de público e olha que o seu estilo de som não era o rock propriamente dito.
Mas isso foi há muito tempo atrás. Hoje somos vitimas – ou culpados? – de um som datado e sem criatividade que assola rádios e emissoras de televisão com “mais do mesmo” a cada canção. Poucos artistas têm e mantêm uma “atitude rock” perante crítica, público e biografia.
Pois bem, se eu disser para você que nos último três ou quatro anos um artista que era tido como “mais um garoto bonitinho, que dança mais ou menos e que era membro de uma daquelas boys band” se tornou um dos maiores rockers do mundo. Você acreditaria?
Pois é verdade e vou até dar até nome ao boi: Justin Timberlake. Este é um dos caras mais rock and roll do pop atual. Seja por sua mudança artística, postura de “não me preocupo com o que falam de mim, mas falem”, som mais trabalhado (ou “chupado” de bons artistas negros do tempo da Montown) e até mesmo pelo seu lado “pegador”. A soma de todos esses fatores tornou o ex-líder do N’Sync em um artista versátil e diferente.
Duvida? Bem, se você é daqueles que sente falta do bom e velho Michael Jackson, mate-a de maneira rápida e certeira: “Future Sex/Love Sound”, o mais novo disco de Timberlake. Cada música, arranjo, participação especial e voz afinada no tom, farão sua memória musical ir ao seu arquivo de bom gosto e rememorar bons momentos, que um dia ficaram perdidos na pasta “Michael Jackson dos tempos de ‘Thriller’”.
Os entendidos em música dizem que a parceria feita por Justin e o produtor Timbaland foi a principal responsável pela virada de mesa do artista. Mas em “Justified”, primeiro disco solo do cantor, muitos dos elementos que resultaram nesta grande mudança já estavam lá, em menor porte é verdade, mas existiam.
“FS/LS” com certeza é um dos discos mais interessantes e bem produzidos do ano passado e deve catapultar a carreira de Justin, levando seu nome para o mesmo lugar de gente que ele admira e que de certa forma até segue, como o já citado Jackson e até mesmo Prince (a faixa que abre o disco é soa como a canção “1999” do baixinho).
Exemplo: Michael Jackson durante boa parte de sua carreira solo - principalmente no início dela – foi um dos maiores roqueiros que o planeta Terra testemunhou em palco e apresentações. Ele dançava, passava a mão em “lugares proibidos” – Elvis e James Brown também o faziam - e ainda conquistava todos os tipos de público e olha que o seu estilo de som não era o rock propriamente dito.
Mas isso foi há muito tempo atrás. Hoje somos vitimas – ou culpados? – de um som datado e sem criatividade que assola rádios e emissoras de televisão com “mais do mesmo” a cada canção. Poucos artistas têm e mantêm uma “atitude rock” perante crítica, público e biografia.
Pois bem, se eu disser para você que nos último três ou quatro anos um artista que era tido como “mais um garoto bonitinho, que dança mais ou menos e que era membro de uma daquelas boys band” se tornou um dos maiores rockers do mundo. Você acreditaria?
Pois é verdade e vou até dar até nome ao boi: Justin Timberlake. Este é um dos caras mais rock and roll do pop atual. Seja por sua mudança artística, postura de “não me preocupo com o que falam de mim, mas falem”, som mais trabalhado (ou “chupado” de bons artistas negros do tempo da Montown) e até mesmo pelo seu lado “pegador”. A soma de todos esses fatores tornou o ex-líder do N’Sync em um artista versátil e diferente.
Duvida? Bem, se você é daqueles que sente falta do bom e velho Michael Jackson, mate-a de maneira rápida e certeira: “Future Sex/Love Sound”, o mais novo disco de Timberlake. Cada música, arranjo, participação especial e voz afinada no tom, farão sua memória musical ir ao seu arquivo de bom gosto e rememorar bons momentos, que um dia ficaram perdidos na pasta “Michael Jackson dos tempos de ‘Thriller’”.
Os entendidos em música dizem que a parceria feita por Justin e o produtor Timbaland foi a principal responsável pela virada de mesa do artista. Mas em “Justified”, primeiro disco solo do cantor, muitos dos elementos que resultaram nesta grande mudança já estavam lá, em menor porte é verdade, mas existiam.
“FS/LS” com certeza é um dos discos mais interessantes e bem produzidos do ano passado e deve catapultar a carreira de Justin, levando seu nome para o mesmo lugar de gente que ele admira e que de certa forma até segue, como o já citado Jackson e até mesmo Prince (a faixa que abre o disco é soa como a canção “1999” do baixinho).
Além de apostar em sons diferentes, dando um clima mais nostálgico em suas músicas, o que se sente a cada canção tocada do novo álbum de Justin é algo entre o intransigente e o “novo”, mesmo que a novidade soe antiquada. Antiquada sim, datada e de qualidade duvidosa? Não.
O refino de “FS/LS” consegue ligar letras sensuais, sexuais e até engraçadas, a uma linguagem rápida e de ritmo arrebatador que deve se tornar – agora não, mas daqui a uns anos com certeza – um dos discos mais inovadores dos anos que sucederam os 2000. Exagero? Só o tempo e Justin podem dizer.
8 comentários:
Rodrigo, Elvis não fazia o Rock propriamente dito?Tá certo que o cara no fim de sua carreira flertou com o gospel e outros elementos...Não engoli essa.Timberlake tenta fazer sua música vibrar tal qual os grandes artistas negros, sua músisca é apenas um ensaio da música, seu trabalho não tem solidez...É apenas uma farofinha descompromissada.
Putz, dei uma mancada feroz...Mas quando erro me desculpo.Se referia ao Michael e não ao Elvis.Essa minha vista me mata!!Sorry, Rodrigo.Já ia mandar te fuzilar.
Tranquilo, mas acho que você novamente se equivocou ao falar do trabalho do Justin. Falo com propriedade o que vou dizer agora: o último disco do Justin é muito, mas muito mesmo, superior a música sem qualidaded que toca nas rádios de hoje em dia.
Outra, que na minha opinião é muito mais importante que minhas considerações: pergunte para quem ama música negra, ama mesmo, se o FS/LS não é para se ter e ouvir centenas de vezes? A resposta é unânime: sim e em alto volume.
Inclusive, o título do texto não é meu, mas sim uma frase de um grande apresentador de programas black de uma rádio Inglesa que costumo ouvir.
E para terminar: Quincy Jones - sabe quem é? "Apenas" o produtor de Thriller e de mais várias pérolas das décadas de setenta e oitenta, afirmou que gostaria de ter trabalhado no último disco de Justin para poder ter seu nome relacionado a algo que tenha consistência musical hoje em dia.
E agora, um porém meu. Na boa? Eu odéio boy bands, sou preconceituoso com relação a este tipo de "conceito" musical que de ano em ano põe um de seus representantes nas paradas de sucesso. Mas, insisto, se você ouvir FS/LS tenho certeza que sua opinião a respeito de Justin e sua música, vai mudar. Mas deixa o preconceito de fora na hora em que apertar o play.
Abraços Mark!
Como não conhecer o cara que produziu uma “incrível” canção, ‘We Are The World’ – que embalou minhas aventuras quando criança- e um álbum soberbo, “Off The Wall”, que indicava as novas mudanças na música ‘limpinha’ que o garotinho Michael realizara no fim dos anos 60.Preconceito?Eu?Muito pelo contrário, Ricardo.Sou um amante da música , seja ela de que poste de gênero for.Gosto de algumas canções do menudo.Até mesmo do Timberlake fase N’sync.O Som do cara é agradável, mas seus álbuns não mostram solidez.E quem liga para a opinião do produtor-ativista, ops, ativista-produtor Quincy Jones?Eu não ligo.Queria ter sido Quincy por um segundo, apenas para ter a felicidade de ter tocado com feras do Jazz como Miles e Gillespie.Mas Timbarlake está se esforçando.
Já estamos chegando a algum caminho Mark. E é Rodrigo, não Ricardo, ehheehhe. Mais uma: é o que eu acho do novo cd do Timberlake e sem exageros. E ainda acho que o CD é muito bom. Você ja o ouviu? Abraços!
Ainda não escutei o novo álbum do Timberlake, mas não deixa de ser muito curioso que um branco, com maior pinta de mauricinho, ex-boy bands fazendo música negra. É no mínimo curioso e vale a pena conferir. Eu vou baixar para dar uma escutada.
Adoro ‘Cry Me a River.Eu tenho o “Future Sex/Love Sound”.Realmente não tive paciência para escutar direito- mas tenho que admitir que 'Losing My Way' e a faixa título são fodas.Ainda vejo o Tim meio preso.É auxiliado por muita gente.Pode verificar, ele não faz as músicas sozinho.A mesma coisa que acontece com a Gal.Não faz música, mas é uma grande artista.Respeito sua opinião.Mas ainda quero ver o cara dando vôos maiores.Abraços, Rodrigo.Agora o nome foi certo.
Vai por mim: escute. Ainda mais que você se mostrou ser fã do tempo do Michael Jackson sob a tutela de Jones. Há um lance interessante nesta fase do Jackson em que boa parte das músicas, quando estavam para chegar ao seu fim, faziam clima para a música seguinte.
Pois Timberlake fez a meesma coisa neste seu novo CD e com transições mais interessantes até!
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