
“O Amor Não Tem Regras” – em seu terceiro filme no comando da direção, George Clooney escorrega. E é triste falar isso de um promissor diretor que fez o subestimado, pela crítica “Confissões de Uma Mente Perigosa” e o neoclássico “Boa Noite, Boa Sorte”.
Em seu terceiro filme no comando, Clooney se mostra tão descompromissado com a história contada – baseada nos primeiros anos da prática do futebol americano – que quando o filme ruma para seu fim, o único pensamento é: porque ele rumou para a comédia senão sabia fazer?
Que ficasse com o imaginário/verdade/sonho de “Confissões...” ou o cinema denúncia/político de seu maravilhoso segundo filme. Enfim, boa direção de arte, algumas poucas boas cenas, mas não convence. Nota 6,0.

E ela poderia estar melhor senão fosse à presença de forma até mesmo “boba”, mas perfeita de sua irmã, feita pela sempre competente Scarlett Johansson. A produção é perfeita, a fotografia um caso a parte e a direção de arte muito boa.
O enredo gira em torno da verdadeira história de um rei da Inglaterra – o futuro pai de Elizabeth, encarnado por um bom Eric Bana – que não consegue ter um herdeiro – homem mesmo – para dar continuação a sua dinastia e por isso acaba se envolvendo com duas irmãs.
O jogo amoroso e de traição toma conta de todo o império e produz boas viradas em um filme que sinceramente não tinha a menor vontade de ver, nota 8,0!

“Inspeção Geral” – Sabe quando você vai na locadora, vê uma capa de DVD, nota que há bons nomes envolvidos no filme, mas como nunca ouviu falar dele acaba deixando de lado a caixinha?
Uma dica: não deixe a capa desse excelente “Inspeção Geral”.
Em um filme denso, praticamente teatral – só há dois cenários – acompanhamos dois estrangeiros – uma americana na China e um árabe nos EUA – serem interrogados de uma forma realista. A atuação do elenco, tanto os interrogados – destaque para a performance de Maggie Gyllenhaal – quanto os interrogadores – destaque para Glen Close – é intensa e precisa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário