Já sei que a uma hora dessas, após ler o título do texto, você que é um grande fã de David Bowie e de sua fase “extraterrestre” deve está pestanejando e dizendo impropérios ao meu respeito. Mas...
Sejamos sinceros, uma banda com um nome esquisito como “Klaxons” que lembra o de um monstro daqueles que enfrentavam Spectromen, em suas aventuras que passavam a noite na TVS (se você não é velho o bastante: SBT), só pode ter mamado nas tetas do camaleão do rock, certo? Sim e talvez seus membros tenham até muito orgulho disso.
O Klaxons é formado por três caras e seu som é tudo, menos simples. São tantas referencias por faixa em uma junção tão bem realizada que a sombra de Bowie se estende a cada número novo, de faixa, que surge no visor do seu MP3player ou aparelho de som. E olha que eles nem tem um grande vocalista ou possuem grande marketing junto aos fãs e mídia.
Para você entender: somente um artista como David Bowie teria (ele já o teve várias vezes em sua extensa carreira) coragem hoje em dia de mandar o seguinte titulo para a capa do seu CD: “Klaxons – Myths Of The Near Future” (Mitos de um futuro próximo). Complexo não? E como. De um jeito que só o titio com olho de vidro poderia ser e foi.
Saindo desse lance de sombra, há uma característica interessante neste bom disco de rock: quase todas excelentes faixas, as que ficarão na sua memória, são as de número impar. O por quê? Não tenho a mínima idéia, mas é fato e fiz até uma pesquisa com alguns ouvintes antes de começar a escrever este texto.
Que ver? Ou melhor, ouvir? Então selecione a 3ª e 7ª faixa. Mas se prepare, pois ambas estão entre as melhores canções de 2007, até o momento: a glan “Golden Skans” (o clip só pode ser uma homenagem a Ziggy ou a uma antiga abertura do Fantástico); e a sensacional “Frailty’s Rainbow” (duvido você não cantarolar o refrão “Come With Me, Come With Me. We Travel to Infinity.” após sua execução).
Mais impares? Preste atenção a marciana abertura do disco “Two Receivers”; também a meio Bauhauniana, mas animada “As Above, So Below”; a homenagem ao Devo, só que bem mais eletrônico “Masick”; e a mistura sem definição de “Four Horsemen Of 2012”. Todas de número impar: 5ª, 9ª e 11ª respectivamente.
Há sim mais faixas boas e de número par, como a dançante (principalmente pela sirene) “Atlantis To Interzone”, a desconstrução ritmada “Forgotten Works” e a mistura de boas músicas românticas com um turbilhão de sons malucos tirados pela guitarra de “It’s No Over Yet”.
Sejamos sinceros, uma banda com um nome esquisito como “Klaxons” que lembra o de um monstro daqueles que enfrentavam Spectromen, em suas aventuras que passavam a noite na TVS (se você não é velho o bastante: SBT), só pode ter mamado nas tetas do camaleão do rock, certo? Sim e talvez seus membros tenham até muito orgulho disso.
O Klaxons é formado por três caras e seu som é tudo, menos simples. São tantas referencias por faixa em uma junção tão bem realizada que a sombra de Bowie se estende a cada número novo, de faixa, que surge no visor do seu MP3player ou aparelho de som. E olha que eles nem tem um grande vocalista ou possuem grande marketing junto aos fãs e mídia.
Para você entender: somente um artista como David Bowie teria (ele já o teve várias vezes em sua extensa carreira) coragem hoje em dia de mandar o seguinte titulo para a capa do seu CD: “Klaxons – Myths Of The Near Future” (Mitos de um futuro próximo). Complexo não? E como. De um jeito que só o titio com olho de vidro poderia ser e foi.
Saindo desse lance de sombra, há uma característica interessante neste bom disco de rock: quase todas excelentes faixas, as que ficarão na sua memória, são as de número impar. O por quê? Não tenho a mínima idéia, mas é fato e fiz até uma pesquisa com alguns ouvintes antes de começar a escrever este texto.
Que ver? Ou melhor, ouvir? Então selecione a 3ª e 7ª faixa. Mas se prepare, pois ambas estão entre as melhores canções de 2007, até o momento: a glan “Golden Skans” (o clip só pode ser uma homenagem a Ziggy ou a uma antiga abertura do Fantástico); e a sensacional “Frailty’s Rainbow” (duvido você não cantarolar o refrão “Come With Me, Come With Me. We Travel to Infinity.” após sua execução).
Mais impares? Preste atenção a marciana abertura do disco “Two Receivers”; também a meio Bauhauniana, mas animada “As Above, So Below”; a homenagem ao Devo, só que bem mais eletrônico “Masick”; e a mistura sem definição de “Four Horsemen Of 2012”. Todas de número impar: 5ª, 9ª e 11ª respectivamente.
Há sim mais faixas boas e de número par, como a dançante (principalmente pela sirene) “Atlantis To Interzone”, a desconstrução ritmada “Forgotten Works” e a mistura de boas músicas românticas com um turbilhão de sons malucos tirados pela guitarra de “It’s No Over Yet”.
E qual é a sensação de ouvir este disco: é como se os discos voadores de “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” não emitissem aquele seu som característico e sim algo com guitarras psicodélicas, baixo preciso, bateria bem posta (às vezes eletrônica) e vocais múltiplos em uníssono. Ou: um som dos anos oitenta com cara de hoje em dia.
Um comentário:
Esse disco é lindo,apesar de ter gente torcendo o nariz só por causa da encheção de bola do grupo,mas tá ae,se fosse nos anos 80 eles estariam entre os melhores como depeche mode,new order e até u2 se bobear.Essa banda é Pop honésto,poucas bandas hoje em dia me fazem parar pra prestar a atenção,se eu achar outros grupos equivalentes(não cópias)vou tambêm curtir,o importante é soar bem aos ouvidos..se você não têm,roube esse disco.
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