
Pode soar até como uma perseguição à última linha do parágrafo anterior, mas sinceramente, não é o caso. Sou fã de humoristas. Gosto de um filme que me faça rir e que me alegre o dia, afinal sou fã declarado do rei do pastelão na telona, o incrível Jerry Lewis.
Mas o novo mestre das comédias escrachadas das telonas está se tornando repetitivo e pior: pouco criativo. E para você ver como não estou com implicância, listo dois fatos que comprovam minha afirmação:
Fato 01: os enredos dos filmes de Ferrell são sempre os mesmos. Duvida? Então tome nota: seus personagens são os melhores em seus ofícios, arrogantes, têm tudo o que desejam e bem no começo dos filmes sempre se encontram no ápice de suas carreiras. Também sempre estão cercados por personagens menores e que são tão bobos quanto eles.
Ah, aqui ainda cabe um detalhe da mesmice: quando chegamos aos 30 ou 35 minutos de projeção, um novo personagem entra em cena e acaba com a vida do personagem principal (Ferrell) que rapidamente tem sua vida reconstruída, após chegar ao fundo do poço, sem o menor pudor pelo comediante.


E para transformar meus fatos em fórmula, eis que o novo filme do comediante chega as nossas telas, com certo atraso, diga-se de passagem: “Escorregando Para A Fama”, a coisa muda? Nananinãnão. Em time que está ganhando não se meche certo? Assim o que esperar?

O de sempre: um campeão (nossa que novidade!) de patinação artística no gelo entra em conflito com o seu adversário principal (meu Deus, nunca vi isso antes no filme do Will) e é punido comendo o pão que o diabo amassou (sem brincadeira que é original assim?).
Daí ele dá a volta por cima, se une ao seu rival – que rouba todas as cenas de Ferrell (tá curtindo com a minha cara?) – Jimmy MacElroy interpretado por John Heder de “Napoleão Dinamite”... e? E fim seu banana. Bons risos de sempre.
Nota 5,0 (E só para constar: tenho o DVD de “O Âncora” em casa).
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