
Listas, talvez esta seja a palavra mágica que motiva boa parte das pessoas envolvidas com os mais diversos tipos e níveis de cultura, a se aprofundarem de verdade em seus gostos e predileções. É notável que a maioria dos ditos “cultos”, alguma vez em sua interessante existência se dispôs a realizar uma lista de “melhor isso” ou “melhor aquilo”.
Mas aqui cabe um diagnóstico: elas são necessárias. Senão pelo critério de associação direta de assuntos, que seja pelas inúmeras possibilidades que permitem para que um contexto tenha maior e melhor percepção. Mas exatamente nesse ponto do texto você se pergunta: “O que diabos uma lista tem haver com o novo filme de Dany Boylle, ‘Sunshine – o alerta solar’?”.
E eu respondo: tudo. Quer ver? Então alugue agora mesmo “Sunshine”, pegue lápis, papel e tome nota: equipe de cientistas rumam para o espaço tentando salvar a Terra de uma ameaça que porá nossa existência em total extinção (“Impacto Profundo”); no decorrer da viagem você descobre que outra equipe já foi anteriormente solucionar esse problema e desapareceu sem deixar vestígios (“Alien, o Oitavo Passageiro”, “Solaris” e “Enigma do Horizonte”); com o passar do tempo de exposição ao espaço, todos os tripulantes começam a pirar e ao se digladiar (“Missão Marte” e “Alien O Resgate”); e por fim: naquele local totalmente vazio e tão complexo, você e o diretor contemplam - com imagens estupendas – o verdadeiro infinito que só o espaço pode nos oferecer (“2001, Uma Odisséia no Espaço” e “2010, o Ano em que Faremos Contato”).
Mas aqui cabe um diagnóstico: elas são necessárias. Senão pelo critério de associação direta de assuntos, que seja pelas inúmeras possibilidades que permitem para que um contexto tenha maior e melhor percepção. Mas exatamente nesse ponto do texto você se pergunta: “O que diabos uma lista tem haver com o novo filme de Dany Boylle, ‘Sunshine – o alerta solar’?”.
E eu respondo: tudo. Quer ver? Então alugue agora mesmo “Sunshine”, pegue lápis, papel e tome nota: equipe de cientistas rumam para o espaço tentando salvar a Terra de uma ameaça que porá nossa existência em total extinção (“Impacto Profundo”); no decorrer da viagem você descobre que outra equipe já foi anteriormente solucionar esse problema e desapareceu sem deixar vestígios (“Alien, o Oitavo Passageiro”, “Solaris” e “Enigma do Horizonte”); com o passar do tempo de exposição ao espaço, todos os tripulantes começam a pirar e ao se digladiar (“Missão Marte” e “Alien O Resgate”); e por fim: naquele local totalmente vazio e tão complexo, você e o diretor contemplam - com imagens estupendas – o verdadeiro infinito que só o espaço pode nos oferecer (“2001, Uma Odisséia no Espaço” e “2010, o Ano em que Faremos Contato”).
Parece clichê não é mesmo? Senão até mesmo pouco criativo. Mas aqui cabe outra lista, pois estamos falando de Dany Boyle, o homem que: em seu primeiro trabalho fez um dos filmes mais inteligentes e subestimados do início dos anos 90 (“Cova Rasa” – uma pena que ainda não o tenham lançado em DVD em terra brasillis); em seguida rodou um dos mais pop filmes e que até hoje é adorado por jovens desajustados e até mesmo os certinhos (“Trainspotting”); teve coragem de em seu primeiro trabalho por um grande estúdio, realizar uma comedia de humor negro que não se preocupava com as bilheterias (“Por Uma Vida Menos Ordinária”); e por fim, um homem que após ser rejeitado ao realizar um filme mais ou menos (“A Praia” e que muitos dizem que a Fox teve mais culpa do que ele e o Leoardo DiCaprio juntos), voltou para a sua terra natal e refez o status quo de um dos gêneros mais queridos do cinema, que havia se tornado piada com o passar dos anos (“O Extermínio”).Pois Boyle acertou de novo. Sua câmera solta ou flutuante (influência total do mestre Kubrick). Seu enredo bem amarrado e bem conceituado (com toques de Ridley Scott e Andrei Tarkovski). Seu twist – virada de trama – com ritmo e sem foco (De Palma na veia). E suas homenagens na medida certa, resultaram em um filme pronto para voar direto para a sua estante de DVDs.
Alguns podem dizer que ele fez um remendo de lindas imagens com conceito existencialista já debatido em filmes anteriores, mas aqui cabe o seguinte comentário: será que este não era o seu objetivo maior? Bem, se for, ele acertou em cheio e mais uma vez deu vida nova a um estilo de filme que foi deixado de lado pelos bons cineastas.
Nota 9,0 (de cegar)!

Ainda na pesquisa vi que o filme contava com elenco não tão estelar na época, mas competente ao extremo e visivelmente diferenciado, como: Chris Cooper – vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante daquele ano por “Adaptação” – a alemã Franka Potente (do viciante “Corra Lola, Corra”) e um desconhecido Clive Owen que ganharia fama a partir desse trabalho.
Dois anos se passam e eis que um dos maiores diretores da atualidade e que havia rodado somente um filme para cinema até aquele momento – o excelente e recomendável “Domingo Sangrento” - assume a cadeira de comando do projeto Bourne, Paul Greengrass.
Confira, divirta-se aos montes e tomará que os produtores estejam mentindo quanto à possibilidade de não se realizar uma continuação. Nota 8,0!!
Bem, se você se chama Nicolas Cage ou Julianne Moore, as chances de você assinar um contrato para fazer uma bobagem, acredite: é imensa. Sério, este dois excelentes atores que já foram indicados e até mesmo vencedores de prêmios importantes do cinema, parecem ter um certo imã de atração para fazer lixo de vez em quando.
Fato 02: Will sempre convida alguém que renda mais do que ele em cena para fazer os seus rivais. Exemplos: em "O Âncora – A Lenda de Ron Burgundy" - filme em que ele encarna uma espécie de Cid Moreira de uma emissora de San Diego - seu personagem é desafiado pela repórter encarnada por Christina Applegate (quando ela está em cena ele some).
Já em “Ricky Bobby – A Toda Velocidade”, ele interpreta um campeão de Nascar que vê um novo adversário ganhar o maior número de provas ao mesmo tempo em que rouba todo o seu prestígio com a mídia especializada. Neste papel de rival quem arrebenta é o comediante inglês Sacha Baron Cohen, mais conhecido do público por seu personagem “Borat”.


