Hard Rock? Segurança Hard, isso sim! SWU Último dia, após um mês!

11 de nov. de 2010

O terceiro dia do SWU foi pesado: o mais frio, o que parecia ter a mesma quantidade de gente do primeiro dia, cheio de metaleiros ou caras mais esquentados e dono da maior revista que já presenciei em um show – mais de uma hora e meia na fila, com direito a Jesus surgindo na fila em pleno o terceiro dia, como já havia falado no início desses artigos.

Pelo motivo da revista perdemos simplesmente 05 shows – Ilo Ferreira, Alain Johannes, Gloria, Crashdiet e Rahzel – que não eram os mais esperados por todos, então não houve lamento. Assim que cruzamos o portão e nos reunimos com mais dois amigos: Ricardo Japa e Léo Leão. Ao descer, pude ver um pouco do fim do show do Yo La Tengo, outro que não fez falta e que podia ter ficado fora da programação.

Cavalera Conspiracy – em 1983, acho eu, meu tio Ari – na época o presidente do Olímpico Clube – levou-me para ver o palco de uma banda de rock que

ele tinha trazido para um show, eram os “garotos” do Sepultura. Em 2002, um programa de rádio do qual eu era o apresentador e que alguns amigos participavam, trouxe a nova formação do Sepultura para Manaus. Ano passado, os irmãos Cavalera voltaram a tocar juntos e trouxeram a metade do Sepultura, que mais importava aos fãs, de volta aos palcos. Um show sensacional, com momentos brutais e mais uma vez a constatação: Igor é o melhor baterista que vi tocar. Nota 8,5!

Avenged Sevenfold – Igor e Cássia se maravilharam. Eu e Júlio apenas percebiamos algo interessante: a banda não é ruim, mas os momentos Guns & Roses e Europe, interrompem a pancada que eles poderiam propiciar. Uma pena – apesar das três últimas músicas terem sido interessantes. Nota 6,5.

Incubus – não tenho nada contra a banda. Devo ter a discografia deles em algum canto aqui em casa, mas não faz minha cabeça, por isso eu e meu pequeno grupo decidimos conhecer a Fazenda Maeda e vários cantos que nem sabiamos que existia, como a área em que se podia tomar um café e um chocolate quente. Mas quem viiu, de pertinho – como o Marcos e o Júnior – foi um dos melhores shows. Sem nota!

Queens Of Stone Age – vou falar isso de uma só vez: fui pra esse festival somente para assistir ao show do QOSA, todo o resto foi lucro. Mesmo com o atraso de quase uma hora e com o som do Cansei de Ser Sexy arrebentando ao fundo na tenda Oi – outra banda que eu queria muito ver, diga-se de passagem – Josh Homme e seus amigos arrebentaram. Foi tão bom que o frio, do dia mais frio, foi-se embora de tanto calor descarregado pelas caixas. Com certeza o melhor show da noite, junto com outro que encerraria a parte rock deste dia, pena que atrasou tanto. Nota 9,0!

Pixies – a banda que Kurt Cobain amava. A banda mais subestimada, segundo os críticos musicais. Com essa pencha e dezenas de sucessos, se bobear até música dos outros, o quarteto em sua forma original, chutou o frio para longe e praticamente desgastou os ouvintes de tão longa que foi sua apresentação. Gostei, mas exageraram. Nota 7,5.

Linkin Park – a impressão que tive ao saber que o LP iria tocar no SWU foi: pô, agora tenho um show inesperado par aver. Depois de ouvir o novo CD da banda a reação mudou para: que droga, se eles tocarem esse CD vai ser muito ruim. Mas não é que as faixas do novo CD funcionam como um bom respiro entre os sucessos da banda? E não é que o Linkin arrebentou e calou a boca de muita gente, inclua-me nessa? Bom show, repleto de momentos porrada e de total contato e colaboração do público. Nota 9,0!

Esse foi o meu SWU, espero um melhor ainda ano que vem!

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