Para arrematar o ano que foi e o que inicia nada como um review rápido de alguns poucos filmes que vi no cinema recentemente, simbá?

A mais pura verdade, o filme virou a coqueluche daqueles tempos pelo incrível trabalho de marketing feito pela produtora, com comerciais intrigantes e uma dramatização impressionante e avassaladora, interpretada pelo gênio e logicamente genioso, Orson Welles em seu programa de rádio – quando pessoas enlouqueceram a pensar que realmente havia pousado um disco voador nos EUA.
Em resumo: o filme continua a mesma coisa. Frio, interpretações pífias – salvam-se o filho do Will Smith e Jeniffer Connely – um roteirozinho bobo e efeitos caprichados, nada diferente dos outros cem filmes que estréiam por ano vindo de Hollywood. Nota 5,0.

Em “Madagascar 2” é o mesmo raciocínio acima: o que era bom, os personagens, a trilha e a computação gráfica, continuam incríveis e engraçadíssimos. A história difere um pouquinho e mostra um pouco de selvageria em vez de Manhattan.
Divertido, engraçado, impressionante – computação – e mais uma vez, uma boa aventura. Direto para a coleção de DVDs, nota 8,5!

O principal motivo que me faz gostar desse filme é que eu adoro filmes de guerra – Apocalipse Now está entre os 10 melhores filmes que já vi – o segundo me remete a uma daquelas frases de livros de auto-ajuda: ria de você mesmo.
E do principio ao fim do filme você ri e muito do segmento Guerra, da indústria do cinema e seus astros e se bobear de você mesmo que adora aquilo tudo. Destaque para Tom Cruise que arrebenta como empresário bruto e Robert Downey Jr. que faz um dos papéis mais marcantes e engraçados de toda a sua carreira.
Nota 8,5 – poderia ser 9 se Jack Black fosse mais bem aproveitado.

Mas Bolt é mais uma prova de que os filmes para crianças de hoje em dia, não são tão infantis como os de 30 anos atrás. As seqüências de ação – tanto as do seriado, quanto as das aventuras verdadeiras do cachorro que não sabe que é estrela de um programa de TV – foram tão bem elaboradas, as câmeras são impressionantes, quanto às de os Incríveis.
E se falarmos de personagens coadjuvantes que roubam a cena, seriam muitos. Comparando com Madagascar: saem os pingüins – sempre sensacionais – e entram os pombos paulistas, saem as Lêmures ensandecidas e entra um rato perturbado. Excelente filme, pra estar na estante ao lado dos já citados, Os Incríveis: nota 9,0!
Nenhum comentário:
Postar um comentário