Tom Cruise é um dos astros mais poderosos do planeta. Isso você sabe, eu acho, e não é pelo seu belo sorriso ou excelentes atuações, longe disso. Esta constatação foi criada nos bastidores e no verdadeiro mundo de negócios e cifras que abastecem os grandes estúdios de Hollywood.
Pois no final de 2001, em um festival alternativo de cinema, Cruise viu um filme que lhe chamou a atenção, o ótimo policial “Narc”. Imediatamente o astro convocou sua parceira de negócios, Paula Wagner, marcou um jantar com o diretor (Joe Carnahan) e fechou não somente a distribuição da película para o mercado mundial, como o contratou para comandar “Missão Impossível 3”.
Dois anos e meio depois, Carnaham – que já estava com o roteiro aprovado pelo astro e com a pré-produção iniciada – decidiu largar “MI:III”, alegando divergências criativas com seu astro principal e “chefe”. Em seu lugar foi convocado J.J. Abrams – redator/diretor da série “Lost” – e o filme se saiu bem nas telas e mais ou menos nas bilheterias.
Cranahan tocou sua vida e rodou em Las Vegas, com grande elenco, anos depois, a aventura “A Útima Cartada”. Resumo da “história” do filme: um mágico que limpou dinheiro para máfia, legalizando a grana dos Dons no patrocínio de seus shows, decide dedurar geral. Resultado: uma paulada de matadores profissionais são contratados para matar o cara.
São tantos personagens, viradas e tiros, que o filme em certas horas parece tudo, menos filme. O desenvolvimento de personagens dá vez para frases de efeitos, edição rápida e fotografia saturada.
Uma pena, pois alguns personagens são apresentados de forma interessante nos primeiros minutos, mas a confusão é tamanha lá pelo meio da história que você não consegue se familiarizar com nenhum deles. E pena maior: um bom diretor vê seu prestígio ir por ralo abaixo em um filme fraco e esquecível.
Pois no final de 2001, em um festival alternativo de cinema, Cruise viu um filme que lhe chamou a atenção, o ótimo policial “Narc”. Imediatamente o astro convocou sua parceira de negócios, Paula Wagner, marcou um jantar com o diretor (Joe Carnahan) e fechou não somente a distribuição da película para o mercado mundial, como o contratou para comandar “Missão Impossível 3”.
Dois anos e meio depois, Carnaham – que já estava com o roteiro aprovado pelo astro e com a pré-produção iniciada – decidiu largar “MI:III”, alegando divergências criativas com seu astro principal e “chefe”. Em seu lugar foi convocado J.J. Abrams – redator/diretor da série “Lost” – e o filme se saiu bem nas telas e mais ou menos nas bilheterias.
Cranahan tocou sua vida e rodou em Las Vegas, com grande elenco, anos depois, a aventura “A Útima Cartada”. Resumo da “história” do filme: um mágico que limpou dinheiro para máfia, legalizando a grana dos Dons no patrocínio de seus shows, decide dedurar geral. Resultado: uma paulada de matadores profissionais são contratados para matar o cara.
São tantos personagens, viradas e tiros, que o filme em certas horas parece tudo, menos filme. O desenvolvimento de personagens dá vez para frases de efeitos, edição rápida e fotografia saturada.
Uma pena, pois alguns personagens são apresentados de forma interessante nos primeiros minutos, mas a confusão é tamanha lá pelo meio da história que você não consegue se familiarizar com nenhum deles. E pena maior: um bom diretor vê seu prestígio ir por ralo abaixo em um filme fraco e esquecível.
Notas: 4,5 para ambos. Não alugue, não veja!
Um comentário:
Concordo em gênero e número com sua crítica. Esse Smockin Aces é um verdadeiro fuckin'n asses de tão ruim.
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