
Falei isso quando acabei um desses livros. Reafirmei quando terminei de ler o segundo. A frase, que foi a mesma, não é comum em minha vida de consumidor de livros e gibis, mas tem um significado interessante para quem ler.
O primeiro já havia sido indicado há alguns anos, quando li em algum lugar que um dos melhores repórteres da Premiere e da Vanity Fair, Peter Biskind, havia realizado uma compilação de matérias que retratava os bastidores de uma geração de cineastas americanos.
O release, este acima, não chega aos pés do que realmente é “Como a Geração do Sexo-Drogas-e-Rock And Roll salvou Hollywood”.
Este, talvez, seja um dos livros mais importantes sobre os cineastas que estudaram cinema nos EUA e decidiram fazer seus filmes. Tudo, praticamente tudo mesmo, que se soube sobre como foram realizados importantes filmes da década de 70 e 80, está aqui.

Mas que geração é essa? Uma formada por Martin Scorsese, Brian De Palma, o falecido Dennis Hopper, Steven Spielberg, George Lucas, Peter Bogdanovich, William Friedkin, Mike Nichols e Warren Beatty, entre outros.
A formatação, totalmente voltada para o desencadeamento cronológico dos acontecimentos – o autor se baseia nos anos em que os filmes foram entregues - faz com que alguns desses personagens entrem e saiam das histórias uns dos outros com uma freqüência assustadoramente deliciosa.
Ao final da leitura, a pergunta que mais me fazia era: quantos processos Biskind deve ter enfrentado, porque, mesmo sendo próximo de todos esses artistas, é impossível que ele tenha publicado tal livro sem levar uma dura desses, hoje, senhores de Hollywood.
Não vale a pena destacar uma história somente. Este é daqueles livros que tem o seu poder baseado no todo, principalmente pelo desvendamento, e que merece ser lido de cabo a rabo com um belo sorriso no rosto. Também entra praquela categoria única da sua biblioteca: “deve ser

Compre!
Já o “Pequeno Livro do Rock” é uma sublime aberração, por vários motivos. O principal é: como a simplicidade pode ser tão complexa? Como com uma única página, um redator/desenhista, conseguiu suprimir a história de anos da música mais louca do planeta sem perder fatos importantes do rock?
A explicação que me vem à mente: ele se divertiu e muito. A pegada de divisão das páginas por fatos viscerais, misturados com fatos reais, repletos de referencias ao comportamento do autor enquanto evoluía como ser humano e consumidor de rock é de uma primazia instantânea.
Daqueles gibis que você pega para dar uma olhada só pra conferir depois, mas que após ler as duas primeiras páginas, cria aderência criativa na

Ambos merecem nota dez e o mais importante: tem que ser consumidos por pessoas como você que aparece aqui no A Sétima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário